Já nem me lembrava...
(Imagem retirada daqui)
De passar um fim-de-semana todo em casa. Não me lembrava de ver um filme seguido na televisão e de ver três ou quatro episódios seguidos de uma série. Não me lembrava de lanchar relaxadamente no sofá e nem me lembro de adormecer numa tarde de domingo no sofá. Já nem me lembrava de dormir mais que oito horas seguidas! Há meses, se não mais de alguns anos, que não passava um fim-de-semana inteiro sem sair de casa. A ressaca de um casamento fez-se sentir no sábado e apenas recebemos uns amigos em casa para matar a saudade, tirando isso mais nada fizemos. Aliás, muito pelo contrário, fiz coisas que há anos não fazia. Não me lembrava de um fim-de-semana sem compromissos, sem compras e sem algum tipo de saída. É que não me recordava mesmo! Mas o fim-de-semana que passou fez-me matar as saudades de algo que me fazia imensa falta, la dolce far niente.
A sensação de descanso soube-me pela vida, apesar de inicialmente o corpo ter estranhado o tempo seguido que esteve sentado no sofá. Primeiro a inquietação e a sensação de que havia algo para fazer, depois a falta de posição para estar no sofá e por fim a sensação de estranheza, apesar de no domingo a coisa já ter sido bem diferente. Terminei um livro, vi um filme e vi mais uns quantos episódios de Atypical. Ainda consegui terminar La Casa de Las Flores e até adormeci no sofá, mesmo depois de ter tido uma noite fantástica de descanso. Um fim-de-semana de puro prazer e descanso depois de épocas bastante atribuladas.
Admito que apesar de não ter sido um fim-de-semana nada produtivo, no domingo nem a cama fiz, foi um fim-de-semana que há muito o meu corpo desejava, puro descanso, puro desligar do mundo e de todas as coisas que estão para fazer, que são necessárias estudar e outros afins. O corpo agradeceu e a mente sente-se novamente sã, mesmo com a semana louca que ainda está a começar.
Bendito fim-de-semana!