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justsmile

31
Jul18

Finalmente demos o nó! Parte I

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       Não é fácil falar de um dia que demoramos tanto tempo a preparar e que deu a sensação de passar em dez minutos. Não é fácil falar sobre as mil sensações e emoções que tive naquele dia tão especial e é ainda mais difícil explicar aquilo que sentimos pelas pessoas que lá estavam. Não é nada fácil colocar tudo em palavras quando na verdade só quem sentiu o percebe, nomeadamente, nós próprios. No entanto, tenho uma vontade imensa de partilhar com vocês aquele que foi um dos dias mais especiais da minha vida, senão mesmo o mais especial, aquela sexta-feira treze que tanto agoiro lhe costumam ver, a nós só nos trouxe uma felicidade imensa.

       Depois de uma noite descansada apenas consegui acordar com o despertador, algo que sei perfeitamente que com Ele não aconteceu (nem lá perto!). Ir para a cabeleireira, cruzar-me com amigos e familiares lá, fez com que me senti-se tranquila, eu era a noiva, mas o que mais queria naquele dia era estar relaxada e aproveitar ao máximo (olha um dos meus objectivos de 2018 a concretizar-se!). Fui à cabeleireira, vim embora e fui maquilhada, fiz tudo o que uma noiva deveria fazer e ainda almocei o belo de um frango do churrasco, mesmo os fotógrafos já estando à minha espera. Admito que imaginava-me com algumas borboletas na barriga, com uma leve sensação de náusea, mas nada disso apareceu, apenas um sorriso enorme e a boa sensação de "Hoje é finalmente o dia!".

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       A chegada à igreja foi bastante tranquila, apesar de ter de esperar que o noivo entrasse na igreja para só depois eu poder sair do carro (eu bem disse que ia esperar pelo noivo!!!). E nervos? Continuavam a ser zero, estava tão feliz que nem me passava pela cabeça mais nada, só o queria ver e que Ele me visse e sabia que à minha espera estaria um homem nervoso que precisava de ser acalmado. Entrei, de braço dado com o meu pai, com os meus três sobrinhos à minha frente e com o mais velho a levar a caixa das alianças sozinho, "eu vou sozinho papá, não preciso de ajuda" disse ele no dia ao segurar a caixa de vidro com as flores. Assim que entrei não me lembro de ver mais nada a não ser Ele, não me lembro se tocaram ou não a nossa música, não me lembro se a luz verde da cruz estava acesa ou não (algo que queria mesmo que não estivesse ligado), apenas me lembro de o ver com o ar mais nervoso do mundo, com um estranho ar de indisposto, mas com um sorriso no rosto. "Ainda bem que chegaste, vê se acalmas o noivo que Ele está muito nervoso", disse o padre assim que me cumprimentou ao chegar ao altar. Ele estava nervoso, mas era algo que já todos esperávamos, Ele queria a perfeição para aquele dia e eu só queria ser eu própria. Até ao momento de trocarmos alianças o seu nervosismo persistiu, mas depois de trocarmos alianças (com uma troca de dedo aqui e uma dificuldade em colocar a aliança ali) Ele conseguiu finalmente relaxar e vi nele o sorriso que tanto queria, o seu sorriso. A cerimónia foi linda! Toda pensada por nós, com um ofertório que contava a nossa história e lido por nós, com um coro que sensibilizou toda a gente e com a troca de votos e promessas que partilhamos com todos os presentes, palavras com carinho, de amor, mas com humor, tal como somos um com o outro.

      Ali todo o nervosismo pareceu desaparecer e no fim da cerimónia dois eram os sorrisos que nos caracterizavam. Sorrisos enormes, do tamanho do mundo, uma sensação inexplicável de ter casado com o meu melhor amigo, com o meu companheiro de aventuras e com o amor da minha vida. Felicidade, é a melhor palavra que tenho para descrever aquele momento que tanto nos caracterizou naquele dia. Na memória ainda trago as palavras que o padre partilhou, Desculpa, Obrigada e Amor, trago algumas das músicas, tenho viva na memória o momento da entrega do ramo à senhora que nos juntou, mas acima de tudo tenho bem gravada na minha mente a imagem d'Ele no altar à minha espera. Só no fim, depois de tudo terminado, é que tive a consciência de que a igreja estava cheia, de que todas as pessoas que gostávamos estavam ali presentes a testemunhar a nossa união, o nosso nó! À saída da igreja, já só os dois, prestes a levar uma enxurrada de arroz e de pétalas, ainda dissemos um ao outro "Já está!". Sorrimos e saímos para aquela que seria a nossa festa.

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      E os pormenores? Perfeitos! O meu vestido estava simplesmente perfeito, à minha imagem, lindo como sempre o imaginei. A maquilhagem aguentou o dia todo, sem borratar, aguentou na perfeição os beijos, os abraços, o calor e os saltos. Já para não falar no cabelo, a trança que trazia aguentou tudo e mais alguma coisa, sem qualquer tipo de problema, apesar de ainda antes de ter de ir para a igreja ter de chamar a cabeleireira para dar uns últimos retoques. E a cerimónia? Linda, o padre partilhou as palavras certas, as palavras de aclamação ao amor, à vida e à felicidade. A parte que mais me importava tinha agora terminado e o resto seria apenas os festejos da cerimónia mais bonita que já vi. A festa? Essa continua num próximo episódio.

 

P.S.: Imagens de Just Smile.

30
Jul18

Regressar à vida real

(Imagem retirada daqui)

 

       Voltar à vida real depois de quase três semanas ausente é quase doloroso. Aliás, não é quase, é realmente doloroso. É fisicamente doloroso fazer o corpo entrar ao trabalho às 9h00 da manhã. É o corpo que já não está habituado a levantar-se cedo, é a consciência que está receosa que o alarme não toque e é o psicológico que começa a lançar o alerta de que o melhor mesmo era continuar de férias. E quando esse regresso vem com uma mudança de vida nas duas últimas semanas, tudo se torna ainda mais doloroso. Mas estou viva! Cheia de novidades para vos contar sobre o casamento e sobre a lua-de-mel, sobre a casinha nova e as mudanças todas de vida. Venho cheia de vontade de vos contar mil e umas coisas, mas só de olhar para a agenda do trabalho já sinto o tempo escassear e o cansaço a infiltrar-se mais rapidamente do que seria esperado. 

        Contudo, venho com um sorriso de orelha a orelha, o casamento foi absolutamente lindo e tudo correu muito melhor do que esperado. A lua-de-mel foi uma surpresa e fiquei mais encantada pelo México do que alguma vez esperaria. E regressar? Regressar para a nossa casa foi bom, com a casa de pernas para o ar e tudo para arrumar, mas foi bom. Melhor ainda foi regressar a este cantinho, onde me esperava um miminho da Passarada. Um miminho que já tinha lido, mas que me aqueceu o coração e que juro, me sensibilizou a alma. A Passarada, um grupo improvável de pessoas que se cruzou no meio da blogosfera e que poucos se conhecem pessoalmente, mas que se apoiam mutuamente para a parvoíce e para a tristeza, para a alegria e para a galhofa. Eles encheram-me o coração no dia após o casamento (vá, eu sei que isto foi no dia do casamento) com os gestos e as palavras que partilharam comigo, aqui agradeço tudo. A prendinha, as palavras e o carinho que partilharam comigo ao longo de toda esta aventura que foi preparar um casamento e uma casa, agradeço as vezes que me 'ouviram' resmungar e que me ajudaram a rir nas alturas de maior stress. Graças a eles sou uma pessoa mais feliz e com mais amigos e hoje, neste regresso que graças a eles ainda me aquece mais o coração, deixo-vos aqui as palavras que eles partilharam nos seus cantinhos no dia 13 de julho às 14h00, precisamente à hora em que entrava na igreja para me casar: MagdaDrama QueenAlexandraCaracolFatiaMula e Silent Man. Um grupo improvável que entrou na minha vida sem querer, mas que já não sei ver-me sem eles. Um enorme obrigada a todos, do coração

        Agora? Agora vou voltar para o meio da papelada que estava sobre a minha secretária, vou tentar organizar os posts que tenho tanta coisa para vos contar e ainda tentar criar uma nova rotina nesta nova vida de casada.

           Voltar à realidade é realmente doloroso, mas assim, rodeada de tanta gente que me quer bem, sabe tão bem!

11
Jul18

Completar frases...

(Imagem retirada daqui)

 

Sou muito... Reflexiva. Reflito muito sobre a vida, sobre quem sou, sobre os meus comportamentos. Sei que às vezes isso é bom, ajuda a mudar e a crescer, mas outras vezes poderia desligar esse botão.

 

Não suporto...gente choramingas. Gente que está sempre a queixar-se da falta de dinheiro, do péssimo emprego, do marido, da casa, não tenho paciência, principalmente quando são pessoas que têm poucas razões para se queixarem.

 

Eu nunca....pensei chegar onde estou. Não planeava que a minha vida tomasse este percurso, mas não me arrependo disso, apenas não era o que imaginava para mim e para o meu futuro.

 

Eu já... cortei relações de um momento para o outro, perdi amizades que me eram importantes, mas necessitava de me proteger.

 

Quando era criança... Adorava brincar ao faz de conta. Aos médicos, às casinhas, eram as minhas brincadeiras preferidas.

 

Neste exato momento... Adorava estar numa esplanada a apanhar um bocadinho de sol e a ler, ai como gostava!

 

Eu morro de medo...cobras. São aquele animal a que tenho realmente pavor.

 

Eu sempre gostei...de ler. Ler sempre foi o meu refúgio, desde pequena. A minha mãe na altura dizia que aprender a ler foi a melhor coisa que me aconteceu e tinha toda a razão.

 

Se eu pudesse...mandava todos os políticos e patrões viverem dois meses com o ordenado mínimo e trabalharem numa fábrica, de preferência na área de produção. Acredito piamente que as coisas iriam mudar muito.

 

Fico feliz...com imensa coisa. Sou feliz com o sol. Sou feliz ao ver o coelho selvagem a saltar de erva em erva no local de trabalho. Sou feliz com Ele. Com um bom livro. Adoro ser feliz com as pequenas coisas.

 

Se pudesse voltar no tempo...Teria ganho mais cedo confiança em mim própria. Teria aprendido a aceitar-me como sou mais cedo.

 

Adoro...viajar. Se tivesse possibilidades passava a minha vida a viajar.

 

Quero muito ir...ser uma melhor pessoa. Tenho lutado por isso, por mim, pelo ambiente, pelo desprendimento das coisas. Quero muito continuar a crescer como pessoa.

 

Eu preciso...que me saia o euromilhões, vá, nem que seja o último prémio. Vá, dois euros e já era feliz.

 

Não gosto de ir...a encontros sociais com pessoas que dispenso na minha vida. Odeio fazer fretes sociais que me obrigam a fingir.

 

E passo o desafio à Mula, à Magda e à Sweet Stuff. Boa sorte!

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