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justsmile

04
Mai18

Sunshine Blogger Award

      Nossa! Ao tempo que não fazia uma coisa destas! Talvez desde os primórdios do blog (ou não). No entanto, a J.B. e a CM nomearam-me para responder a umas questõezinhas para dar as boas entradas ao solzinho de Primavera.

         Regras do desafio:

  • Agradecer à blogger que te nomeou. 
  • Responder às 11 perguntas que te foram dadas;
  • Nomear 11 bloggers e fazer-lhes 11 perguntas
  • Colocar as regras e incluir o logótipo do Prémio no post

        Perguntas da J.B.:

      1. Qual é a tua primeira memória?

      Acordar e ir a correr para casa dos meus avós, que viviam ao lado, ainda de pijama e de cabelo despenteado para lhes dar um beijinho de bom dia.

      2. Doces ou salgados?

      Ambos, mas admito que tendo mais para os doces.

      3. És mais produtivo de manhã, à tarde ou à noite?

      À tarde. De manhã sou demasiado sonulenta, e à noite a partir das 23h já não dou uma para a caixa. Sou mesmo estranha.

      4. Qual é a coisa sem a qual não passsas?

      Livros. São a minha terapia, a minha 'tábua de salvação'.

      5. Imagina-te daqui a 5 anos. Achas que estás encaminhado para atingir o teu objectivo? Se não, o que podes mudar em ti para lá chegar?

      Penso que sim, pelo menos tenho lutado por isso. Se lá chegarei? Não sei, nem tudo depende de mim...

      6. Tens animais?

      De momento não. O meu cão faleceu há alguns anos e tive de fazer o luto, neste momento já ando ansiosa por ter um, mas preciso de um bocadinho de estabilizar a minha vida.

      7. Preferes o Inverno ou o Verão?

      Verão, sem qualquer tipo de dúvida. Sou uma pessoa de sol, de blusas leves e de dias longos.

      8. Que conselho darias ao teu Eu com 5 anos? e com 16? e com 21? E agora?

      Com 5 anos: Aprender a ler será uma das melhores coisas que irás aprender na vida. Aos 16 anos: Acredita que vais sobreviver, acredita que a tempestade vai passar. Aos 21 anos: Tenta relaxar um bocadinho e viver mais, divertir-te mais, aproveitar mais. Agora: A vida é feita de pequenas coisas e tu constróis a tua própria felicidade.

       9. Quando foi a última vez que fizeste alguma coisa que te assustasse?

       Quando compramos o terreno há pouco mais de um ano. Admito que o investimento, o sonho de construir uma casa, a fase de me sentir adulta fez-me ficar um bocadinho assustada.

       10. Qual o teu feito de que mais te orgulhas?

       Ter chegado até aqui sem nunca ter cedido, sem nunca ter chegado ao fundo do poço, sem nunca ter desistido.

       11. Imagina que o dinheiro não é uma questão, o que é que farias?

       Iria viajar por tempo indeterminado. Iria conhecer o mundo com Ele.

 

       Perguntas da CM: 

       1. O teu blog é hoje o que pensavas que seria quando o criaste?

       Sinceramente não sei. Quando o criei não tinha expectativas e tem-me dado muito mais do que aquilo que algum dia poderia vir a imaginar.

       2. Se pudesses mudar alguma coisa no teu espaço o que seria?

     Torná-lo cada vez mais leve, mais acolhedor, mas receptivo a energias positivas. Tenho aprendido que é preciso criarmos esse refúgio em nós próprios para conseguirmos sobreviver à loucura do dia-a-dia.

       3. O que é que, num dia chato te consegue arrancar uma gargalhada?

       Os meus sobrinhos. As parvoíces d'Ele. Uma boa série. Um bom livro. Acho que não sou assim uma pessoa tão díficil para retirarem um sorriso de mim.

       4. Se não existissem constrangimentos financeiros o que gostarias de fazer na vida?

       Olha a minha viagem à volta do mundo!

       5. Reinventando uma pergunda cliché: praia com muita areia em todas as frestas do ser humano, ou campo com toda a bicheza que por lá existe?

      Metade, metade. O mar dá a tranquilidade que precisamos em tempos dificeis, renova as energias. O campo dá a sensação de 'slow motion' depois de um dia de trabalho, é das melhores coisas que há chegar a casa ao final do dia e ouvir-se os pássaros, poder ver as flores ou simplesmente sentar no jardim a apanhar os últimos raios de sol.

       6. Livros ou cinema? Porquê?

      A minha primeira resposta seria livros, são aqueles que me recebem todos os dias e que trabalham a nossa imaginação. Mas gosto de cinema uma vez por outra, aliás, gosto de filmes e séries igualmente.

    7. Se tivesses de escolher reencarnar entre um destes três animais qual seria e porquê? Uma galinha, um perú ou um porco? (e não, não há opções glamorosas)

       Porco. Não gosto de galinhas a não ser no prato, assim como o perú. O Porco, não é a carne que mais aprecio e acho que acabam por ser animais muito engraçados.

      8. Qual a tarefa doméstica que mais detestas fazer? Porquê?

      Limpar o pó. Arre que não tenho paciência! Além da alergia que também não lhe acha muita piada.

      9. Um episódio da tua infância que ainda hoje te faça rir.

      Aquele vestido de menina das alianças que me picava terrivelmente no pescoço, cor-de-rosa e cheio de tule horrível! (Aqui).

      10. Quão farto/farta estás das minhas perguntas?

       Ainda se aguenta bem a coisa :P

      11. Gostavas que continuasse ou deste um suspiro por perceber que chegou ao fim?

        Vou agora suspirar na última linha 

 

       Já tanta gente fez este desafio que deixo-o para as pessoas que o quiserem repetir. Isto de responder tarde e a más horas é tramado 

04
Mai18

Aquela coisa chamada 'Sessão de Solteiros'

(Imagem retirada daqui)

 

       Eu e Ele sempre tivemos a noção, desde a primeira fotografia, que nem um nem outro tinham jeito para a coisa. Quando tentamos tirar uma selfie ou até uma fotografia normal, Ele acha sempre que ficou mal e eu chego ao ponto de dizer que está excelente apenas para não ter de tirar outra. Ora, uma pessoa perfeccionista e a outra sem paciência, juntas dá uma junção de pouquíssimas fotografias juntos. Aliás, no geral, aproveitamos tão bem o tempo que estamos juntos, seja em viagens ou até numa simples saída a dois, que nunca nos lembramos de tirar fotografias. É algo rotineiro dizer 'raios, queria fazer um post no blog para falar sobre este restaurante, mas agora já comemos tudo', ou (ainda pior), 'oh, devíamos ter tirado uma fotografia naquele sítio que era tão giro'. Além de não nos considerarmos as pessoas mais fotogénicas à face da terra, ainda temos a falta do gene de tirar fotografias.

      Assim, procurar fotógrafo foi um dos processos mais complicados na preparação do casamento até agora. Tínhamos receio das poses, de não ficarmos bem, de não termos paciência para a coisa e até do jeito da própria equipa que nos acompanharia no próprio dia. Até que ao fim de muita discussão entre um e outro, de muita argumentação, de muitos orçamentos e depois de termos visto imeeeeensos casamentos decidimos por um que nos enchia as medidas (lembram-se disto?). Queríamos algo divertido, tipo fotoreportagem e sem as habituais poses e, principalmente, bonito e de bom gosto que não nos levasse a carteira e a conta bancária (ainda assim nunca pensei dar tanto por um fotógrafo, agora imaginem que foi dos mais baratos que gostamos...). Quando finalmente tomámos a decisão fomos então tratar do pack e optamos por um que incluía a sessão de solteiros, algo que até ao momento de ficar noiva não sabia que existia. Na altura achei estranho, porque raio haveria eu de querer fazer uma sessão de solteiros se não gosto sequer de tirar fotografias? E é aqui que se iniciou a nossa argumentação, a sessão de solteiros serviria para:

        - Conhecer melhor os fotógrafos e sentirmo-nos mais à vontade com eles para o dia do casamento;

        - Para nos habituarmos a ter alguém a tirar-nos fotografias;

        - Para compreendermos o que realmente é tirar fotografias.

      Lá nos consciencializamos de que o ideal seria mesmo fazer uma sessão fotográfica de solteiros, apenas para nos adaptarmos a essa coisa chamada 'fotografia'. No entanto, não sendo a Just e Ele pessoas propriamente normais, decidimos que mais que uma sessão de solteiros, queríamos também fazer algo com alguns amigos e família, no fundo uma espécie de brincadeira para dinamizar um bocadinho a coisa. Por proposta do fotógrafo, de manhã tiraríamos apenas eu e Ele fotografias juntos e de tarde juntar-nos-íamos aos amigos. E assim foi, no dia 1 de Maio de manhã eu e Ele fomos para a Marina da Afurada (apesar do fotógrafo achar que aquilo se chamava Freixo e andarmos desencontrados por uma quantidade estranha de quilómetros) e tirámos umas quantas fotografias. Admito que inicialmente foi bastante estranho, eu e Ele não percebíamos bem o que estávamos ali a fazer, nem como nos deveríamos comportar e posicionar, no entanto o fotógrafo deu-nos uma ou outra dica, principalmente 'brinquem um com o outro, divirtam-se e nós só fotografámos', o que acabou por acontecer. Começamos a brincar um com o outro, basicamente a dizer parvoíces uma atrás da outra (tão típico nosso!) e só assim começamos a sentir-nos à vontade. Não foi tão difícil como tinha imaginado e apesar de ter sido um nadinha constrangedor no início, a verdade é que esse sentimento passou e facilmente nos divertimos com a situação e aproveitamos o momento. Parámos ainda um bocadinho no Cais de Gaia para mais algumas fotografias com a minha cidade e digirmo-nos para uma tarde divertida no Parque da Cidade do Porto. 

        A tarde com os amigos e com a família foi super divertida e correu melhor do que alguma vez poderia ter imaginado. Divertimo-nos um com os outros, brincamos e ficamos com imagens fantásticas. Éramos mesmo nós naquelas fotografias? Admito que este pensamento percorreu imensas vezes a minha cabeça, cada vez que o fotógrafo nos mostrava algumas imagens parecia que estava a ver outras pessoas, alguém habituado a câmaras, habituado a flashes e que faziam sessões fotográficas diariamente. Foi nesse momento, no final desse dia de família, amigos e muito amor que me apercebi que fazer a sessão de solteiros foi uma das melhores decisões que tomamos. Não só ficamos a conhecer melhor os fotógrafos, como eles a nós, como ficamos de tal forma à vontade que as fotografias tiveram a capacidade de captar a nossa essência, aquilo que realmente somos, e não pretendíamos mais que isso. Percebemos que os fotógrafos eram tão loucos como nós e eles perceberam que os nossos amigos ainda conseguem ser mais.

       No final deste longo dia, mas realmente memorável, já deitados no sofá comentamos um com o outro "Hoje demos mais beijos em público do que alguma vez tínhamos dado em tantos anos de namoro, hoje demonstramos aquele romantismo que até nós desconfiávamos ter". Rimos um com o outro, mas ambos de coração cheio e orgulhosos, não só das nossas escolhas, mas das pessoas que temos na nossa vida.

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