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30
Mai18

Inspirações e Resumo de Maio

Inspirações e resumo de....jpg

 

       Maio, para não ser um mês diferente dos outros, passou sem me aperceber. Acho que as expectativas estavam um bocadinho elevadas. Esperava que o sol trouxesse a bonança, mesmo com a quantidade de trabalho que me esperava durante este mês. Esperava conseguir organizar as coisas, a minha vida, a minha alma e até a casa, mas pouco disso pareceu acontecer. Surgiram imprevistos, fantasmas do passado e problemas que precisam de ser resolvidos. Esperava de Maio um bocadinho de menos pressa, um bocadinho de calma e sinceramente não sei o que aconteceu para isso não ter acontecido. A vida voltou a surpreender-me e voltei a ter de aceitar o rumo que me entrega. As férias serviram para despachar uns quantos assuntos, preparar umas quantas coisas, mas não correram bem da forma que esperava. Não consegui esvaziar a mente, pelo contrário, a minha salvação foram os livros que me ajudaram a manter à tona da água.

      Os objectivos? Uns quantos cumpridos, outros quantos por cumprir. Coisas que não dependeram unicamente de mim impediram-me de resolver tudo aquilo a que me tinha proposto. Ainda assim, tento olhar para Maio como uns mês positivo, admito que as últimas semanas me agoiraram um pouco este pensamento, mas tenho realmente de encontrar o lado positivo das coisas.

       1º Organizar a casa, durante as férias travei uma grande batalha com o picheleiro/electricista. Deixou-nos mais que uma vez na mão, desapareceu das suas tarefas sem compreender bem como e foi nos atrasando tudo. Neste momento tenho a casa nojenta, sem nada arrumado e com tudo ainda por fazer. As arrumações que tinha planeado fazer tornaram-se impossíveis com uma casa ainda sem água, sem luz e canalização. Foi necessário mostrar um lado muito menos amigável para começar a ver as coisas acontecerem. Não me orgulho, mas parece que existem pessoas que só percebem a nossa língua quando estamos sobressaltados. Espero ainda amanhã conseguir fazer alguma coisa, mas estou tão abatida que já nem acredito que hoje fique tudo terminado.

      2º Ler um livro. Em dias difíceis, em dias em que não sei muito bem como lidar com os meus sentimentos acabo por encontrar um bocadinho de paz interior nas páginas dos livros e assim o fiz durante as férias. Terminei um livro e outro está quase terminado e por isso consegui concretizar tão bem este objectivo.

      3º Festejar o 10º aniversário do blog. Era uma data que merecia um bom festejo e realmente assim o fiz, mudei o aspecto do blog, escrevi sobre este espacinho e senti-me concretizada, senti-me bem. É bom olhar para este cantinho e aperceber-me que já faz parte de mim há 10 anos.

     4º Avançar com os preparativos do casamento. Este objectivo foi realmente um dos que teve uma concretização com maior sucesso. Este mês ficou imensa coisa feita relativamente ao casamento. Fomos levantar as alianças, tratei da roupa dos meus pais, experimentei o penteado e a maquilhagem, comecei a fazer os cones, fiz a minha parte das mesas e mais uns quantos pormenores. Foi um mês bastante produtivo neste aspecto o que ajudou imenso a obter deste mês coisas boas (já disse que estou apaixonada pelas nossas alianças?).

      Quanto às férias? Não tive as sensações de que o tivessem sido. Não deu para muito descanso, surgiram uns quantos momentos e sentimentos menos positivos e parar não foi a palavra de ordem. Surgiram demasiados imprevistos, demasiados problemas para conseguir ter um bocadinho de tranquilidade. As férias estão a terminar, sexta-feira já é dia de trabalho e estou com a sensação que vou mais cansada, física e psicologicamente, do que quando as comecei. Dormir, tentei, dormi alguns dias, mas nos últimos não houve descanso. Sinto-me cansada, mas tenho de voltar a recuperar as energias para chegar ao dia do casamento linda e maravilhosa (e assim de repente já falta tão pouco!).

         Que venha Junho, com muito trabalho, mas com menos problemas, por favor!

29
Mai18

As séries que se perdem pelo caminho...

(Imagem retirada daqui)

 

       Gosto de ver televisão. Admito que cada vez menos vejo televisão e o que vou acompanhando são séries, séries que realmente gosto. Sempre gostei de séries, acho que sempre foi o meu ponto fraco no que toca a televisão. Com a Netflix então nem se fala, apesar de ainda só acompanhar três séries que o tempo anda escasso. Normalmente apaixono-me por uma série não no primeiro, não no segundo, mas por volta do terceiro episódio. É raro conseguirem agarrar-me no primeiro episódio, mas há séries que realmente me prendem e me deixam a desejar mais. O problema? O problema é quando nos apaixonamos por uma série, ela tem demasiado sucesso, faz umas quantas temporadas e depois... Depois começa a engonhar.

        Anatomia de Grey foi uma dessas séries, com 14 temporadas, garanto-vos que não vi todas elas. No início a série agarrou-me, parecia-me uma espécie de E.R., mas com mais dramas pessoais. Adorei a série e ainda vi umas quantas temporadas, até ao momento em que o sucesso tornou-se tanto que deu para perceber que apenas a mantinham viva para ganhar umas quantas audiências. Desisti. Deixei de ter paciência para aqueles novelos que estavam cada vez mais enrolados e que já não faziam o mínimo sentido. Contudo, alguns anos depois, na temporada em que o Derek morre, decidi voltar a ver e esta semana apercebi-me, com a saída deste novo episódio que a probabilidade de eu continuar a ver Anatomia de Grey é de 1%. Adorava a série, abandonei-a e voltou a agradar-me, mas agora volta a dar demasiadas voltas, demasiadas saídas, demasiado drama e a recair sempre nas mesmas personagens, já não há paciência! Preferia que a série tivesse terminado, em vez de a continuarem a estragar ano após ano.

       O mesmo se anda a passar com How to Get Away With Murder. Adorava a série, cheguei a falar do meu vício por ela aqui no blog, mas ao fim da quarta temporada já começo a não ter paciência para a ver. A sério que não! Adorava a imprevisibilidade da série, mas neste momento é apenas ridículo. O novelo está tão grande, com tantas pontas soltas que se torna difícil de acompanhar e em vez de se começarem a resolver algumas coisas, o mistério está cada vez mais denso que até eles próprios parecem perdidos. Adorava a série, mas acho que o sucesso a tem vindo a estragar, demonstrando uma necessidade tão grande de a manter viva que já não começa a ter sentido. Uma série só tem sucesso ao longo de muitas temporadas se mantiver a sua essência, se começa a chegar à parte de 'engonhar' começa a estragar-se e a vontade de a ver começa a ser nula.

      Na verdade, acho que o problema das boas séries é esse mesmo, começam a ter tanto sucesso que não sabem quando lhe devem meter um fim. É claro que não acontece com todas as séries, acho que Friends nunca chegaram a esse ponto porque sempre mantiveram a sua essência, do início ao fim. Não reparamos acontecer em séries com menos temporadas e até com séries com menos audiência, pois simplesmente compreendem os seus limites. O sucesso quando alcançado quer tanto ser esticado que perde toda a sua essência e isso está a acontecer com séries que realmente gostava, mas para as quais já não começo a ter paciência. Acho que está na altura de quem faz, escreve e realiza as séries, de compreender que existe um limite para tudo, apenas precisam de compreender o seu. Será que sou só eu a notar isto?

28
Mai18

Expedition Happiness

(Imagem retirada daqui)

 

      Após o documentário Minimalism, queria ver algo mais sobre a procura da felicidade, queria ver mais uma história real sobre a necessidade de se deixar esta sociedade consumista. Apetecia-me ver algo que me falasse da liberdade de ir e partir, de deixar tudo para trás (oh como gostava de um dia ter essa capacidade...). e ser um espírito livre. E foi quando me deparei, na Netflix, com um documentário chamado Expedition Happiness, sem dúvida que me pareceu ser aquilo que realmente procurava. Afinal quem não anda sempre à procura da felicidade? Aliás, quem não quer essa capacidade de encontrar a felicidade algures pelo caminho?

    Felix e Selima decidiram fazer essa expedição. Ambos consideravam que a estrada, as viagens seriam a sua felicidade e decidiram deixar tudo para trás e procurar a felicidade durante as suas viagens pelo continente americano, começando pelo Canadá e terminando na América do Sul. Esse era o conceito de felicidade que tinham, viajar seria a sua felicidade. Largaram a sua vida em Berlim e foram para os Estados Unidos da América restaurar um autocarro velho e transformá-lo numa auto-caravana, a sua casa para as viagens que tanto desejavam começar. E assim começou a viagem, partiram em direcção ao Canadá, Desceram para o Alaska, desceram a costa Americana e chegaram ao México. Pelo caminho viram coisas maravilhosas, as imagens que partilharam foram de tirar a respiração. O Canadá e o Alaska foram sem dúvida das imagens mais bonitas que já vi, a natureza e toda a sua grandeza conseguiram transmitir uma tranquilidade e uma serenidade que em mais lado nenhum parecem possíveis. Se eu, deitada no meu sofá o consegui sentir, imagino o que eles sentiriam ao acordar todas as manhãs com aqueles cenários.

       O casal considerava que as suas viagens seriam a forma de juntos alcançarem a felicidade, afinal era aquilo que mais gostavam de fazer, mas Rubi (o cão) foi adoecendo. As viagens começaram a ser demais e o calor, à medida que se aproximavam da América Central e do Sul, foi sendo excessivo para um cão da serra, o que o fez adoecer gravemente. Foi então que Felix e Selima decidiram parar a sua viagem, sortearam o autocarro e entregaram-no a uma família que pudesse fazer as suas próprias viagens e o casal decidiu voltar a casa com o cão que fazia parte da sua família. Que lição aprendi? Que nem sempre a felicidade está onde esperamos. Felix e Selima viram coisas maravilhosas, fizeram um plano para viajar por todo o continente e não o conseguiram concretizar, pois compreenderam que a felicidade não estava apenas nas suas viagens, mas sim nas pessoas que tinham na sua vida e até na saúde de Rubi.

       Expedition Happiness é sem dúvida um excelente documentário que deixa qualquer um a suspirar por aquelas paisagens maravilhosas. Quantas vezes não pensei que adorava um dia ver aquilo com os meus próprios olhos? No entanto, aprendi que a felicidade nem sempre é aquilo que sonhamos, que pensamos que seria o melhor para nós e foi isso que aprendi com este documentário. A felicidade não está só nas viagens, naquilo que vemos, mas também nas pessoas que nos rodeiam e que nos dão o conforto de nos sentirmos em casa.

 

P.S.: Nota-se muito que ando a pensar e a aprender sobre o conceito de felicidade?

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