Vamos Dar o Nó #13
O tempo tem passado demasiado rápido. Fevereiro desapareceu, nem sei bem o que lhe aconteceu, e pelo andar da carruagem, algo muito semelhante se irá passar em Março, afinal hoje já é dia 13. O tempo tem passado mais rápido do que aquilo que esperava (bem que todos me diziam...). A verdade é que ainda não tinha escrito este post sobre os preparativos do casamento, pois pouca coisa aconteceu relativamente a esta temática. Em Fevereiro a única coisa que ficou resolvida quanto ao casamento foram os tecidos do meu vestido. Já vos disse por aqui que vou manter uma das tradições da família, vou mandar fazer o vestido de noiva na costureira que fez o vestido de noiva da minha mãe, das minhas tias e das minhas primas. Se inicialmente tinha receio que o vestido não ficasse tão bom como o tinha imaginado ou até que a costureira não conseguisse compreender a imagem que tenho dele, hoje esses receios dissiparam-se.
No dia em que fiz 27 anos, precisamente 1 ano depois de ter sido pedida em casamente (oficialmente), decidi tirar o dia de folga no trabalho e ir comprar os tecidos para o meu vestido de noiva, algo que andava a adiar há bastante tempo. Na minha cabeça sabia bem o que queria, mas receava não encontrar na loja onde a costureira me queria levar aquilo que tinha na minha mente. Queria algo que gritasse 'É a Just', queria algo que toda a gente dissesse 'tem tudo a haver contigo', pois apesar de tudo o vestido tornou-se um bocadinho mais formal do que alguma vez imaginara. Assim sendo, queria equilibrar o desejo formal do vestido com a informalidade dos tecidos, o que não me parecia tarefa fácil. No sábado de manhã, meia receosa, lá fui eu. Receosa por não conseguir encontrar algo que me apaixonasse e receosa pelo preço que ia dar por simples tecidos. A apenas alguns quilómetros da terrinha, lá fui eu, a minha mãe e a costureira que aproveitaram para pôr a conversa em dia.
Chegadas à loja fomos directamente à parte do meu interesse e houve logo dois tecidos que me chamaram à atenção. Foquei-me neles e ainda dividida pela opção, decidi primeiro pedir o outro tecido que iria complementar o meu look para conseguir tomar uma decisão. Eu sei, o vestido de banal não terá nada, no fundo o vestido é a combinação de dois que me apaixonei e até o lado descontraído encontra-se apenas na escolha dos tecidos. Lá comparei tons, quando me apaixonei pela combinação de dois tecidos, uma renda e um organza que me fizeram dizer 'É isto!', ainda a sorrir, a costureira apenas comentou a minha rápida decisão, afinal não estávamos na loja há mais de quinze minutos. Sem saber o preço, já com os metros decididos pela costureira, fui para a caixa e na minha mente só pensava: Ai senhores, agora é que vai ser! Admito que por muito que goste de uma coisa, pagar valores avultados doí-me sempre. Dói como se me arrancassem uma espécie de espinho do pé, mas é apenas uma sensação momentânea. Quando a senhora me refere que nem aos 150€ o valor chegava. Sorri, feita criança na manhã de Natal, e toda a sensação de peso desapareceu dos meus ombros. Os tecidos tinham ficado muito em conta, levava o que realmente gostava e finalmente estava a conseguir visualizar o meu vestido. Por isso, um dos maiores passos dos últimos tempos foi realmente definir o meu vestido, isto porque na última da hora decidi mudar-lhe as costas, e comprar os respectivos tecidos. Agora? Agora é esperar por Maio para voltar à costureira e começar finalmente a fazê-lo (e não me apoquentem se acharem que é tarde, se a costureira acha que vou muito a tempo é porque vou!).
Outro passo? Foi realmente sentarmo-nos com o fotógrafo e definir a nossa sessão de solteiros. Na tarde do meu aniversário, dia em que foi para pôr muitas tarefas em dia, fomos voltar a reunir-nos com o fotógrafo e marcar tudo direitinho. Fiquei contente com a iniciativa do senhor, mas fiquei ainda mais contente por começarmos a ter as coisas organizadinhas. A música está definida, o local para a sessão está escolhido e agora é só esperar pela data para o concretizar. Ando só a dar voltas à cabeça com o que vou vestir, mas isso logo se verá, apenas sei que estou com um sorriso por já não ter mais nada para escolher neste aspecto. Ah e ainda consegui definir horários para o dia de casamento, já tinha a maquilhadora e a cabeleireira a pressionarem-me para definir uma hora! (Esta gente é muito mais stressada que eu!).
Por último, reunimo-nos com o animador do casamento. As músicas para os principais momentos do dia estão escolhidas, conseguimos perceber mais ou menos o tipo de animador que o senhor é e ficamos bastante agradados, apesar dele não se conseguir calar mais de dois segundos seguidos (pelo menos prometeu-nos que não eram um animador muito adepto de estar sempre a falar ao microfone, o que já me agradou bastante!).
E... E mais nada. Não fizemos mais nada, continua a faltar-nos as lembranças das crianças, ainda não fomos experimentar as alianças (pelo menos já ligamos para a ourivesaria) e Ele ainda não foi experimentar fatos. Nestes últimos dois/três fins-de-semana estamos demasiado focados nas obras, em arrumar, comprar e gastar fortunas para o nosso conforto (fortunas como quem diz!). Desde que Março começou que o casamento ficou ligeiramente em stand-by dando lugar às obras, no entanto sei que está na altura de tomar mais algumas decisões e andamos a preparar-nos para tal.
Hoje, a precisamente 120 dias do casamento, sinto que estamos num bom caminho!