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justsmile

29
Mar18

Inspirações e Resumo de Março

Inspirações e resumo de....jpg

 

       Março foi um longo mês, quase tão grande como Janeiro, mas a verdade é que passou num abrir e fechar de olhos. Foi um mês com muitos compromissos, com muito trabalho, com seis dias de cama e de impossibilidade de trabalhar, mas, por incrível que pareça, um mês também bastante produtivo. Tinha prometido a mim mesma que este seria o mês para me voltar a reencontrar, no início do ano senti-me um tanto ou quanto perdida e a necessidade de voltar à minha anterior tranquilidade manifestou-se. E apesar de tudo o que aconteceu de menos positivo durante o mês de Março, a verdade é que voltei a reencontrar um bocadinho daquela serenidade que tanto ansiava. O sol chegou, trouxe algumas energias positivas, mas a chuva alterou-nos os planos e atrasou-nos a vida.

       Este mês começou com o esvaziar da minha casa da forma como a conheço, da forma como cresci nela. O meu quarto desapareceu, a vida teve de ser alterada para dar lugar a uma nova família, eu e Ele. Começou com caixotes, com arrumações e com o esvaziar de uma outra vida, onde ficaram apenas guardadas as memórias. A chuva não ajudou muito e com quinze dias de atraso as obras tiveram início e instalou-se o caos, não só na casa, mas na vida. Continuo a viver com tudo empacotado e num caos desorganizado em que a verdadeira aventura é procurar o que se quer. No entanto, apesar de todas as voltas que a minha vida está a dar, apesar de ter a casa de pernas para o ar e de me sentir um tanto ou quanto esmagada por todo este caos, sinto que Março foi o mês de conseguir um bocadinho da tranquilidade que ansiava, mesmo tendo estado com uma gripe do tamanho do mundo.

 

     1º Dedicar 30 minutos do meu dia a mim mesma, objectivo cumprido. Se calhar não todos os dias, se calhar nem os dias de cama contam, mas sinto que este mês consegui voltar a encontrar um bocadinho de tempo para mim. Pelo menos sei que voltei a colocar creme no corpo diariamente, depois do duche, algo que tinha sido impossível no mês anterior. Além disso, penso que este menos exigi menos de mim mesma o que traz um bocadinho de tempo pessoal.

 

      2º Dormir mais cedo à sexta-feira, CHECK! Teve mesmo de ser, o corpo andava a ansiar por descanso e este mês desmarquei todos os meus compromissos à sexta-feira simplesmente para conseguir descansar o necessário. Todos os sábados de manhã foram de trabalho, alguns domingos também me fizeram levantar cedo da cama e a sexta-feira foi essencial para mais um bocadinho de descanso. Por norma, às 23h já estava a ir para a cama e a aterrar que nem uma pedra para um sono reparador. Notei assim que andei com mais paciência e que até aguentei melhor a semana, mesmo com apenas mais 45minutos de descanso a um dia da semana. Compreendi então que preciso de tentar implementar este objectivo na minha rotina semanal, para o corpo e para a mente.

 

      3º Fazer uma receita nova. Infelizmente falhei este objectivo. Andei doente e voltei a perder o apetite, levando à pouca (ou nenhuma) vontade de comer (que o digam os dois quilinhos perdidos que tanta falta me fazem). As receitas continuaram ali guardadas e evitei cozinhar, contudo, finalmente o apetite voltou e com ele a vontade de fazer um novo docinho.

 

      4º Terminar de ler o livro que tenho em mãos e começar outro, CHECK! Li 'Vai e Põe uma Sentinela' em pouco mais de uma semana. Um livro que me encantou e que me prendeu de tal forma que no meio do caos ainda consegui encontrar alguns minutos para lhe pegar. Entretanto fiquei doente e ler nem pensar. Nem ler, nem ver televisão, apenas dormir, o que atrasou as minhas leituras. Finalmente esta semana voltei a pegar num livro  tenho-o devorado de uma forma deliciosa, um livro que me está a agarrar à personagem principal e que de uma certa forma está a criar uma relação empática. Mesmo ainda não tendo terminado este último livro, sinto que este mês me dediquei um bocadinho mais à leitura e isso faz-me sorrir.

 

      Não foi um mês fácil, teve muita coisa a acontecer, no entanto, foi bastante produtivo. Arrumamos a casa para dar início às obras, compramos o chão e todos os materiais necessários para as mesmas, conseguimos ainda escolher as cores da cozinha e até já escolhemos o quarto que está encomendado (tanto a cozinha como o quarto serão feitos numa loja de móveis e por incrível que pareça, tanto o quarto como a cozinha, são de melhores materiais que o IKEA e são significativamente mais baratos!). E relativamente ao casamento já muita coisa avançou, Ele escolheu o fato e já tem todos os acessórios necessários, já experimentamos as alianças (que estão lindas!) e escrevemos as suas inscrições. Já compramos a câmara para o livro de honra e até já tomamos mais algumas decisões. Foi também um mês para me voltar a inspirar na procura do pensamento do positivo e na sua força. Foi um mês para mimar sobrinhos, um mês para voltar a reencontrar dentro de mim a tranquilidade que andava desaparecida. Março foi um mês estranhamente produtivo.

 

28
Mar18

Do amor... #25

(Imagem retirada daqui)

 

Ontem, já deitados no sofá debaixo da manta, do nada Ele diz:

- Vou mesmo casar-me contigo, como é que é possível?

- Que tem? Não queres passar o resto da tua vida comigo? - questionei-o, olhando para aqueles olhinhos de sono.

- Quero claro, mas não pensei que algum dia me casasse.

- Diz o homem que ao fim de um mês de namoro me pediu em casamento. Essa conversa de que não querias casar é toda muito bonita, mas no teu inconsciente querias, senão não me tinhas pedido em tão pouco tempo.

- Oh, eu só pedi porque sabia que querias.

- Mesmo nunca tendo falado no assunto. Ainda assim eu queria casar, mas dispensava esta festa toda, eu só queria o piquenique! - argumentei pela milionésima vez. De todo este processo, a grande festa é a parte que ainda me causa maior confusão.

- Mas eu nem queria casar. - co-argumenta o senhor. - E vou-me casar.

- E eu só queria o piquenique e já vou na quinta, no vestido grande, no fotógrafo. Eu só queria casar e o piquenique! - argumento, isto visto de uma noiva que continua a achar que seria um casamento maravilhoso um piquenique no parque da cidade.

- Está bem, mas voltemos ao início. O que importa mesmo é que vamos casar-nos.

E no fundo, apesar da festa ter sido escolha dele, apesar de fazer de conta que nunca se quis casar, a verdade é que no fim disto tudo o mais importante é que nos vamos casar.

 

27
Mar18

O Caos Instalou-se

(Imagem retirada daqui)

 

        A vida ali para os lados da minha casa anda meio entre o caótica e o caos total. As obras que deveriam ter começado no dia 1 de Março foram-se atrasando, quanto mais chovia, menos os trolhas apareciam para dar inicio ao processo. Com a vida toda empacotada, vejo-me no meio de um caos que me começa a atormentar a sanidade mental. Os livros estão todos empacotados, a roupa está espalhada entre divisões da casa, incluído algumas exteriores, e saber onde está o quê tornou-se numa verdadeira aventura ou num jogo de paciência. Arrumação e limpeza são palavras pouco utilizadas no meu vocabulário nos últimos dias tamanha é a poeira que paira pelo ar. E o minimalismo onde ficou? A tranquilidade? Tenho tentado abstrair-me do caos em que está minha casa, mas admito que tudo me está a causar uma certa urticária. Admito que eu própria me tenho sentido um bocadinho caótica com toda a tralha empacotada que está a envolver a sala de estar, o corredor e até as escadas. Admito que está a mexer comigo ter que todas as noites sair de casa para ir dormir à casa do vizinho (ainda por cima numa cama mais pequena que eu!). Admito que me começa a irritar o facto de ter de andar sempre com roupas para trás e para a frente e nunca saber bem onde está esta e aquela camisola. Já passei a fase de ter muitas coisas e, como já partilhei com vocês, estas mudanças foram a prova de como já me consegui separar de muitos bens materiais, mas neste momento começo a sentir a grande influência do caos à minha volta. Eu, que antes de me meter no minimalismo achava que a desarrumação não influenciava o meu humor, neste momento percebo como me influência, como me deixa mais agitada, com menos paciência e até mais cansada. Nunca pensei que aquilo que nos rodeia nos influenciasse tanto. Eu sei que esse era um dos conceitos do minimalismo e aos poucos fui aprendo a sua verdade, mas este teste de obras, do caos total em casa, só reforçou essa premissa. O exterior, tudo o que nos rodeia, mexe connosco interiormente.

       As obras começaram há uma semana, mas o caos já está instalado há três e neste momento só desejo que tudo termine. Só quero limpar e arrumar. Só quero estar debaixo do mesmo tecto onde estão as minhas roupas e as minhas coisas. Só quero conseguir sentar-me no sofá e respirar, em vez de me sentir atolada de coisas, de caixas e com uma mesa que já não lhe consigo ver a madeira. Sinto que preciso da arrumação que consegui instalar na minha vida há alguns meses, sinto que preciso do meu sistema de arrumação e de organização de volta. Eu sei, eu sei, as obras são necessárias, são para eu começar uma nova vida e são para meu bem, mas admito que nunca pensei que o caos me influência-se tanto interiormente (o que só me faz recear quando começarmos a construir a nossa casa). Hoje, apenas sonho com o fim destas obras que me andam a atormentar a alma! O caos está realmente instalado na minha vida.

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Inspiração do Mês

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