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31
Out17

Inspirações e Resumo de Outubro

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      Outubro trouxe o regresso das rotinas que tanto desejava. Não trouxe consigo o frio que imaginava, nem sequer a vontade de comer as castanhas e de beber o chá quente a acompanhar um livro. No entanto, foi um bom mês que me permitiu voltar às minhas rotinas, relaxar e conseguir voltar a ter um bocadinho de tempo para mim. Os fins-de-semana estiveram sempre ocupados, não houve visitas a shoppings, nem compras que estão em lista de espera, mas deu para ir até à esplanada, para realmente avançarmos com os nossos convites de casamento e para voltar a ler como gosto. Não sei como passou tão rápido, ao olhar para trás nem consigo perceber bem para onde foi o tempo, mas foi um mês agradável (tirando aqueles dois dias de cama com febre e vómitos e aquela semana e meia de dieta forçada, novamente). Quanto aos objectivos apenas um ficou por cumprir.

     

     1º Ler dois livros, com o regresso à minha rotina e à minha gestão habitual do tempo consegui voltar a ler como tanto queria. Terminei finalmente de ler o livro Mulherzinhas e o Mataram a Cotovia que há imenso tempo estavam em lista de espera. Dois livros totalmente diferentes, mas que me fizeram ter novas perspectivas da vida e da realidade, ambos com bons momentos de reflexão.

 

       2º Voltar à piscina e à ioga, este mês voltei a ficar doente. Juntamente com a família, apanhamos uma daquelas viroses de 'caixão à cova' no entanto consegui ainda fazer exercício. Fui três vezes à piscina e só não regressei ao ioga porque onde andava a aula deixou de existir. Contudo, experimentei pela primeira vez o Body Jump e quem sabe agora não pegue nesse exercício e continue a praticar duas vezes por semana? O melhor do mês ainda foi conseguir convencê-lo a ir comigo à piscina. Ele que tanto se queixa das costas, de estar a ficar velho e outros afins foi comigo à piscina e diz que quer voltar a repetir, o que só me parece muito bem.

 

       3º Um fim-de-semana nosso, eu disse que os nossos fins-de-semana têm sido muito ocupados? Entre o aniversário d'Ele, entre o Halloween, política e tomadas de posse o nosso fim-de-semana teve de ficar para Novembro. Está marcado, continua a ser a minha prenda de aniversário para Ele mas tivemos de reestruturar a nossa agenda para que fosse possível ter um fim-de-semana só nosso. A verdade? É que com tudo do casamento, casa e trabalho estamos mesmo a precisar deste momento a dois.

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       4º Experimentar uma receita nova, o Bolo de Coco Húmido foi uma primeira experiência cheia de sucesso. De forma a não desperdiçar ingredientes que estavam parados lá por casa decidi procurar uma receita adequada para experimentar. O bolo ficou maravilhoso e só ouvi elogios. Já ficou registado no meu livro de receitas.

 

       Outubro foi um bom mês. Consegui parar de correr tanto, apesar de alguns dias terem continuado a ser complicados. Obriguei-me a ler mais, a parar e respirar. Foi um mês que apostei na aquisição de novos hábitos e tive mais atenção à minha capacidade de arrumação. Foi um mês com mais inspiração, com mais energias positivas e acho que quem me lê compreendeu isso mesmo. Foi também um mês que me obrigou a mudar planos, mas a aceitar as oportunidades da vida. Finalmente conseguimos resolver o problema dos convites e foi um mês que ainda senti mais o Minimalismo em mim.

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       Um mês em que continuei a investir nesta minha jornada sobre o Minimalismo e em que comecei a sentir-me bem, leve, feliz com esta minha decisão. Um dos posts que mais me deu prazer ler foi The #1 Myth About Minimalism, pois na verdade tenho-me deparado com muitos destes comentários quando comento que estou a tentar optar por um estilo de vida mais minimalista.

      Comecei também a investigar novos conceitos, Zero Waste foi um deles, mas admito que não fiz muito para alterar os meus hábitos nesse aspecto. No entanto, tenho investigado e tenho tentado procurar alternativas aos plásticos e ao consumo dos mesmos. Se calhar com mais inspiração, com mais investigação hei de iniciar a minha jornada também por estes caminhos.

 

       Outubro foi um bom mês, teve os seus contratempos, surgiu-nos um novo problema, mas também encontramos solução para outros que estavam na lista. Voltei a ter tempo para mim, voltei a ter tempo para respirar e consegui finalmente ler os livros que desejava. Resumidamente Outubro foi um mês de ainda mais inspiração, de mais crescimento e a cada dia que passa me sinto mais determinada, mais leve e mais feliz. No fundo não é isso que todos procuramos?   

 

30
Out17

Ao fim-de-semana fico Offline

(Imagem retirada daqui)

 

      Quem me segue há algum tempo (se calhar mais que um ano) deve ter-se apercebido que hoje sou muito mais assídua por estes lados do que alguma vez fui. O blog vai a caminho dos dez anos e nos últimos dois, três anos tenho conseguido escrever quase diariamente. Desde que deixei a faculdade (a caminho dos cinco anos) que aprendi a gerir melhor o meu tempo, desde que comecei a trabalhar que consegui colocar o meu blog e a minha necessidade de escrever e de partilhar os meus dilemas com vocês como uma prioridade na minha vida. Hoje sou assídua por estes lados, apesar de ás vezes não comentar os vossos cantinhos acreditem que vejo, que leio e que tento sempre manter-me a par das novidades. De modo a organizar-me, por vezes tenho textos em rascunhos que publico quando é necessário e até aprendi a programar a postagem de um texto antecipadamente. Desde que coloquei este cantinho como uma prioridade na minha vida que tem ganho mais de mim, mais de quem sou, mais daquilo que quero ser. No fundo, como já o disse muitas vezes, este espaço tornou-se numa extensão de mim.

      Contudo, (há um 'mas' em tudo nesta vida) nos últimos dois anos aprendi uma outra coisa, aprendi que os fins-de-semana são para me desligar do mundo virtual. Durante a semana consigo estar por aqui, presente. Consigo ler-vos, consigo escrever-vos e por isso ao fim-de-semana aproveito para fazer o que não consigo durante o resto da semana. Quem por cá passa já deve ter reparado que ao fim-de-semana simplesmente desapareço, pois é totalmente verdade. Além de trabalhar ao sábado de manhã e alguma parte da tarde, depois disso aproveito para estar com Ele. Para sair, para arrumar a casa, para ir lanchar fora e até para ir às compras. Ao domingo tento estar com a família, ir até uma esplanada e acabo por ser apanhada em mil almoços de família. O tempo não dá para tirar fotografias, simplesmente porque adoro absorver aqueles momentos com os meus. Esqueço-me com facilidade do telemóvel, raramente vou às redes sociais e até acabo por nem ir ver o email. Ao fim-de-semana, depois do trabalhinho, entrego-me à vida com todo o gosto. Agradeço a facilidade com que me esqueço de tudo o resto e aproveito o que a vida me tem de bom parar dar.

       Ao fim-de-semana deixo de existir no mundo virtual, mas ao fim-de-semana sou feliz em todo o meu pleno. Quem mais é assim?

27
Out17

A gratidão faz bem à alma

(Imagem retirada daqui)

 

      Quando comecei a investigar sobre como melhorar a minha qualidade de vida, muitos foram os sítios que faziam referência a um diário de gratidão. Um local onde todos os dias se escrevia um bocadinho daquilo por que estávamos agradecidos. Esse compromisso em escrever um diário de gratidão obrigaria a pessoa a parar e procurar as coisas boas daquele dia, as coisas pela qual estava agradecido. Por muito que o dia tivesse sido mau, obrigatoriamente, era necessário encontrar uma coisa, por muito pequena que fosse, que nos fizesse sentir agradecidos. Eu nunca manti um diário desses, nem tenho muitas intenções de o fazer, mas todos os dias, no final do dia, naquele momento em que estou no sofá abraçada a Ele, penso no quão agradecida estou pela vida que tenho. Naquele abraço reconfortante, aquele abraço que me protege, penso em tudo o que me faz feliz. Por muito que o dia tenha sido complicado, cansativo ou até aborrecido, não há dia em que não me passe pela cabeça aquilo que tenho a agradecer. Há dias em que verbalizo e lhe digo o quão feliz sou, outros simplesmente guardo para mim aquele momento de reflexão.

      Não aprendi com nenhum blog, não aprendi com ninguém, aprendi simplesmente com a vida que precisamos de valorizar e agradecer aquilo que temos na vida. Aprendi com a vida que por muito que as coisas estejam difíceis, que por muito que a luz pareça longe, há sempre coisas pelas quais tenho de agradecer. Aprendi isso na minha fase de desemprego, para me manter motivada, para não entrar em depressão e até para conseguir sorrir. Aprendi que é preciso ver mais para além das nossas dificuldades, das coisas más que nos rodeiam e aprendi que temos de encontrar a felicidade nas coisas pequenas (ainda hoje acredito que #100happydays foi um desafio que me ensinou isso). Há dias em que me sinto cansada, esgotada, que me sinto frustrada por o meu sonho profissional estar estagnado, mas depois quando paro, quando respiro e tomo aquele banho relaxante penso que só tenho a agradecer. A vida prega-nos partidas, dá-nos a volta, mas também nos dá oportunidades de que não estávamos à espera. 

      Hoje aqui digo que me sinto agradecida por ter um emprego que me remunere, não justamente, mas quase. Hoje agradeço por ter encontrado o amor da minha vida e por aos pouquinhos começarmos a preparar a nossa vida a dois. Agradeço por ter na minha mãe a minha melhor amiga. Agradeço a coragem que tive por sair 'out of the box' e conseguir caminhar por estradas que me eram desconhecidas. Agradeço as boas conversas com os amigos de sempre. Agradeço o local onde vivo, onde tenho amigos, onde convivo e onde faço parte de actividades. Agradeço aquela hora ao final do dia que me permite relaxar, ler ou pôr as séries em dia. Agradeço quem me aceita, quem me compreende e quem não me julga. Agradeço ter este cantinho que tão bem me faz, que tanto que fez evoluir e que me serviu de guia na vida. Agradeço as pessoas que por aqui conheci e com quem adoro falar, contar e rir. Agradeço ter conseguido transformar-me na pessoa que sempre quis ser e por continuar a lutar para ser melhor. Agradeço os sonhos que consegui realizar, com sacrifício, mas com um enorme poder de concretização. Agradeço o sol, o café, o pé na areia, aquelas coisas tão simples como respirar. Agradeço ter uns sobrinhos maravilhosos na minha vida. Agradeço tanto, mas tanto pela vida que tenho e o que tenho na minha vida que todos os problemas me parecem apenas pormenores. Toda esta gratidão faz-me ver que tudo é ultrapassado na vida, mesmo os problemas, e mesmo sem o saber sei que os dilemas que tenho neste momento na minha vida irão ser resolvidos. Ainda não sei como, não sei bem quando, mas sei que de uma forma ou de outra serão resolvidos. Afinal, tudo que passei se tem vindo a compôr, desta vez não será excepção.

      Hoje já cumpri com o meu momento de gratidão. E quem já praticou a gratidão hoje?

 

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Inspiração do Mês

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