07
Out12
Medos, receios e outros afins
(Imagem retirada da Internet)
Não sei por onde começar... se pelos receios que tenho no presente, se pelos medos que tenho do futuro. São uma constante na minha cabeça que os tenta afastar a toda a hora, mas que a sociedade não o permite. A palavra crise e desemprego devem ser as palavras mais proferidas pelos portugueses no dia-a-dia, quando em tempos terá sido futebol e fado. O medo do futuro tem-se apoderado pouco a pouco de mim, caminhando silenciosamente até ao meu encontro. Não dei conta de ele chegar, mas veio em grande peso acompanhado de todos os seus amigos 'receios e fobias'. Dizem-me só que as coisas ainda vão ficar piores, que a perspectiva de ver a luz ao fim do túnel está mais longe do que perto e, inevitavelmente, os meus estúpidos neurónios (que só funcionam para o que não é preciso) começam a funcionar a grande velocidade. 'Aahahaha' riem-se eles para mim, 'daqui a menos de oito meses vais ser uma desempregada, ahahahah'. Parvos! Estão tantas vezes quietos e sossegados no seu lugar e porque funcionam quando não devem? Mas eles funcionam porque só ouço 'quando terminares devias imigrar', mas esquecem-se que estudo Terapia da Fala e quando lhes relembro esse facto só sabem dizer 'ah coitadinha...'. Lindo! Já não bastava as notícias serem do mais deprimente que há, as pessoas ainda têm pena de uma 'futura desempregada'... A coisa está preta, mais que negra, mas a minha querida alma ainda tem uma esperancinha de quando acabar o curso encontrar um empregozinho na minha área. Não que a maioria das pessoas acredite, não que os estúpidos dos meus neurónios apoiem essa minha teoria, mas a minha alma é a minha salvação.
O meu inconsciente acredita e se ele acredita, deixa-me acreditar com ele!