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justsmile

27
Out12

Antes do Amanhecer e Antes do Anoitecer

(Combinação de Just Smile)
Dois filmes fabulosos que seguem a história de duas personagens com uma bela história de amor, uma história de coincidências, de idealismos e de pura atracção. Já vi os filmes há vários anos, mas só ontem me apercebi que ainda não tinha falado do quanto os adoro por estes lados. Não é o tipo de filme que toda a gente adora, é o tipo de filme que se ama ou que se odeia, não se consegue ter um intermédio. Um tipo de filme cheio de questões humanas, questões filosóficas sobre o sentido da vida e do ser humano, sobre política e solidariedade, sobre a busca de si próprio e sobre a atracção fatal que pode existir entre duas pessoas. Dois filmes que demonstram a evolução e o crescer do ser humano, de como mostram que a vida nem sempre corre como pretendemos e que os nossos sonhos ficam muitas vezes perdidos pelo caminho da vida.
Antes do Amanhecer retrata um jovem casal que se conhece num comboio a caminho de Viena, um americano com um coração despedaçado e uma francesa idealista. Vivem um romance até ao nascer do sol, onde tudo termina e onde fica no ar a promessa de se encontrarem em Paris alguns anos depois. O encontro não ocorreu e surge nove anos depois o Antes do Anoitecer, onde o casal se reecontra por mero acaso na edição do livro que ele escreveu sobre o melhor dia da sua vida. Falam sobre os anos que passaram e os rumos que tomaram as suas vidas, mas a realidade surge e despedem-se antes do anoitecer. Em breve chegará o Antes da Meia-Noite, será a continuação dos dois filmes, será que finalmente vão ter o final feliz que merecem? Adoro como estes filmes são encantadores e super românticos, mas como no fundo são tão realistas, demonstrando uma racionalidade que supera a vontade de deixar tudo para trás e entregarem-se àquele amor. 
E que venha o Antes da meia-noite e que me deixe tão encantada quanto os outros filmes :)

25
Out12

Death and Life

(Death and Life, Gustav Klimt, 1910)

 

O antónimo de vida será morte. Um nome comum que impõe respeito e com o qual poucas pessoas se sentem à vontade para brincar. É um assunto tabu e nunca compreendi muito bem o porquê de o ser, o porquê do ser humano ter um medo constante da morte ou até de ouvir o seu nome. Se esse medo constante está presente nas nossas vidas, porque não está a felicidade constante de estarmos vivos? O ser humano sempre teve medo do desconhecido, sempre teve receio do futuro e ainda tem mais medo de não conseguir controlar o próprio destino, por isso procuramos videntes, lemos signos e até o taroo para conseguirmos ter um vislumbre do futuro, mas sempre tivemos como certa a morte. Apesar dessa ser uma certeza mundial, todos temos medo da morte, simplesmente por não sabermos o que nos acontece depois de fecharmos os olhos eternamente. Tenho visto esse medo, esse receio nos olhos de alguns doentes e é verdadeiramente assustador. É um olhar inconfundível, e quando nos tocam sentimos esse medo percorrer o corpo e a respiração torna-se pesada, parece que no ar paira um cheiro negro e espesso. É a condição humana, viver e morrer, mas o medo do que nos espera após a morte supera toda a nossa felicidade em ver a vida, ou os últimos dias de vida, como acontece com alguns. Lidar com a morte nunca foi fácil, trás dor, trás saudade, e só pensamos no porquê para tal acontecer com alguém próximo. Nunca encontramos uma explicação da vida, nunca obtemos uma resposta que nos dê a certeza de que essa pessoa agora está melhor. Quem fica acaba sempre por se questionar do porquê de não ter sido ela a partir, mas sim a outra pessoa, uma questão inevitável que até mim mesma já coloquei. Mas cada vez mais acredito (isto mais que um estágio de Terapia da Fala é um estágio sobre a Vida) que todos temos uma razão para cá estar ou cá continuar, começo a acreditar que tudo acontece por uma razão, mesmo que nos seja difícil de aceitar, acredito que todos temos um propósito, nem que seja cruzar-nos com a vida de alguém. Por isso começo a acreditar que não temos de ter medo da morte, que não temos de viver a preocupação constante de que a vida tem um fim, mas sim ter a preocupação constante de viver um dia de cada vez e dar graças por estarmos cá para ver o mundo continuar a girar.

 

Um assunto mórbido eu sei, mas desde que faleceu uma jovem no hospital que o tema da morte não me tem saído da cabeça.

 

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