Na cozinha
(Imagem de Just Smile)
Aprendi a cozinhar com 13/14 anos, comecei por aprender a grelhar, a fritar e fazer arroz era a minha especialidade. Seguiu-se os estufados e o peixe assado, depois foi sempre a subir. Na altura não gostava de cozinhar porque era uma obrigação, se queria comer e que alguém não resmungasse comigo tinha de cozinhar. Desde esses tempos que sei cozinhar, mas nunca tinha feito doces e sobremesas, já me bastava ter que cozinhar muitas das refeições cá de casa. Há uns dois anos para cá a minha perspectiva quanto à cozinha mudou, antes disso só cozinhava o necessário e era sempre algo definido pela minha mãe, porque o meu pai tem uma enorme lista de esquisitices e não gostava de cozinhar para uma só pessoa. Aprendi a cozinhar para mim as mais deliciosas das massas (isto porque o meu rico pai não gosta de massa) nestes últimos dois anos, decidi que valia a pena começar a fazer experiências com os ingredientes e se fosse só para mim ninguém me poderia gozar e eu só poderia vir a melhorar. E assim tem sido no que diz respeito a refeições, mas o melhor têm sido as sobremesas. Em tempos quem cozinhava os doces era a minha irmã, mas desde que ela saiu de casa que não se comiam bolos caseiros, então lá fui eu aventurar-me. Admito que as minhas duas primeiras experiências não tiveram muito sucesso, ou ficara muito secas ou desfaziam-se. Agora começo a tornar-me uma especialista das doçuras e todos cá em casa, incluindo família alargada, se têm deliciado com as minhas experiências.
Hoje em dia gosto de cozinhar, deixou de ser um momento de aborrecimento e que era feito por pura obrigação. Agora sinto-me relaxada na cozinha, sinto-me mais segura quando misturo os ingredientes e a minha mente esvazia-se enquanto trabalho a massa. Cozinhar tornou-se numa terapia de relaxamento :)
Na imagem vêm uma das minhas especialidades, bolo de cenoura, ao lado a experiência do dia: Tarde de Limão Merengada. Só amanhã os provarei mas espero que estejam tão bons quanto o aspecto.