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(Imagem retirada de Just Smile)

Que sou do Porto, não é novidade, que o São João é para mim a segunda melhor festa do ano (a seguir ao Natal) talvez seja novidade para vocês. Já falei de Bugios e Mouriqueiros mais que uma vez por estes lados, mas ao fim de tantos anos a ver a festa do São João de Sobrado hoje levei a câmara para tirar algumas fotografias, para mostrar aos meus amigos o que é o verdadeiro São João.

O dia esteve quente, muita água se bebeu e mais uma vez, os ombros ficaram com a marca da camisola e enchercada de pequenas manchas de água. Mas este ano, como já não é a primeira vez, o São João fez com que a minha atenção fugisse aos estudos e só conseguisse pensar 'Devia ir ver a dança do cego', 'devia ir ver a dança dos Mourisqueiros'. Este ano, o meu rico São João está a concorrer para se tornar património da Unesco, será que consegue?

Aqui fica a foto do Bugio, porque eu gosto de certas tradições e esta é uma que espero que se mantenha para sempre :)

(Imagem retirada da Internet)

Tenho passado por dias difíceis, dias que e têm feito sentir um insignificante ser neste mundo, dias em que tenho perdido a esperança na humanidade e nas pessoas que me rodeio, dias que me têm deitado a baixo, cansada e esgotada para me levantar. Estas últimas três semanas têm sido problemáticas, cheias de problemas e questões por resolver, cheias de mexericos e "Ela disse aquilo" e "Ah mas ela depois disse isto", e eu que pensava que já tinha deixado estas coisas da adolescência para trás. Afinal enganei-me, mais uma vez, e pelos vistos estas coisas de disse e fez e aconteceu, estarão para sempre presentes na minha vida. As estas coisas de seres humanos ainda se têm acrescentado toneladas de trabalhos, reflexões, frequências, e, o mais problemático, o temido projecto de curso que tem andado a passo de caracol.

Mas apesar de todos estes problemas, de dois ataques de choro, uma enxaqueca, muitas tonturas e infinitas dores de costas e pescoço, esta semana estou melhorzinha. Esta semana voltei a ver uma luzinha, sabe-se lá de onde, que me disse que tenho de continuar e que hei de terminar tudo isto, toda esta fase enublada por nuvens cinzentas e que assim que tudo acabar, o sol voltará a brilhar. Talvez sejam as lágrimas que já derramei nas últimas três semanas, talvez seja o orgulho que a minha mãe diz sentir em mim, talvez seja o facto de duas das minhas amigas mais próximas dizerem que eu sou boa pessoa, ou até o facto do meu namorado dizer que sou uma pessoa forte, mas a verdade é que voltei a sentir que pessoas que não importam, simplesmente não me afectam como me afectaram à dias.

Já não sinto um peso tão grande nos ombros.