Noite de Tempestade
(Imagem retirada da Internet)
Já tinha saudades de ouvir a chuva bater incessantemente na minha janela. Já tinha saudades de ouvir os galhos da árvores baterem no aluminio da varanda. A batalha entre a chuva e os ventos cruzados preencheu a minha noite. Uma batalha que não consegui compreender quem foi o vencedor. A chuva batia e o vento gritava, não parecia pedir socorro, mas era um grito de força. A batalha durou horas a céu fechado, negro, em que nem uma luz havia para guiar o mais pequeno ser. Ouvi a batalha no ceio dos meus lençois, quentes e confortáveis. E ao som de uma guerra que parecia não terminar adormeci. Quando acordei poucos vestigios provavam que uma batalha aqui tinha existido, apenas algumas folhas e poças de água me diziam que não tinha sonhado.