A Família Amarela
(Imagem retirada da Internet)
Lembro-me de em pequena ao Domingo ao final da tarde ser sagrado o canal da RTP2. Eu e os meus irmãos deitavamo-nos no chão da sala em cima da carpete e aquela hora ninguém podia mexer na televisão. Era hora dos Simpsons. Era pequena e não compreendia metade das piadas que eles davam, mas aquela reunião familiar para ver uns desenhos animados amarelos na televisão era o momento alto do meu domingo. O meu pai via, os meus irmãos viam e até a minha mãe via os Simpsons. Desde então, já muito tempo passou, mas a minha adoração pelos Simpsons permanece. Agora é outro tipo de adoração, pois já compreendo as piadas e sei ao que eles se referem, mas simplesmente os adoro. Por vezes têm um humor negro que me deixa fascinada, têm episódios que nunca lembrariam a mais ninguém e só o Homer sabe dizer aquele ‘Autch’ que eu tanto gosto.
O meu pai diz que sou viciada na série, adoro chegar a casa depois de um dia stressante e ver na Fox um episódio, ‘Mas já viste isso!’, sinceramente eu nunca me lembro do final dos episódios, por isso por mais que veja não me importo de rever. São estes bonecos amarelos, adaptados para adultos e desadequados para crianças, que me fazem sempre rir, perceber que o Homer consegue ser o homem mais parvo à face da terra mas ao mesmo tempo o mais apaixonado pela Marge. A Maggie é a minha pequena paixão, é a mais inteligente da família e que no final safa-os a todos dos problemas.
As personagens já são mais que muitas, e há sempre aqueles episódios especiais com famosos, mas os Simpsons para mim, sempre serão aquela família amarela que me faz rir.