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justsmile

21
Set21

As vinhas de La Templanza (3/12)

(Imagem retirada daqui)

        Este foi o primeiro livro de 2021 que me deixou ansiosa pelo próximo capítulo. Já há alguns anos que tinha lido María Dueñas e tinha adorado "O tempo entre costuras" e perdido um bocadinho do entusiasmo pela sua escrita em "Recomeçar", no entanto dei esta nova hipotese ao ler "As vinhas de La Templanza" e não fiquei nada desiludida. Com este livro voltei a viajar no tempo, a viver outras vidas e outras peles, a conhecer um bocadinho mais sobre a história de Espanha e sobre o mundo, tal como está agora e de como viemos aqui parar. Este livro de María Dueñas deixou-me a ansiar pelas novas páginas e li-o no mínimo de tempo possível que a minha vida permitiu.

        Mauro Larrea vê a vida pela qual batalhou tanto, virar-se do avesso por causa de uma falha, de um momento infeliz, de uma aposto com todas as fichas disponível. De repente, tem de procurar soluções inesperadas e essas não passam pelo conforto do México. Mauro atravessa o oceano até Cuba e depois até Espanha, regressando à pátria que um dia tinha abandonado. A vida desta personagem nunca foi fácil, mas numa questão de poucos dias as complicações surgem na sua vida em cascata. E quando conhece Soledad as coisas não se simplificam, muito pelo contrário, os problemas acumulam-se sem terem vista uma solução, acabando por se envolver em dramas que nem são os seus.

          Este é um livro que me devolveu a ansiedade em ler, em virar a página e compreender o que se estava a passar, algo que ainda não me tinha acontecido em 2021. Ao ler este livro voltei a apaixonar-me pela escrita da autora e a desejar que o livro não tivesse um fim, de forma a absorver cada bocadinho daquelas vidas. Valeu a pena, com um final inesperado (e se calhar até esperado), mas que me permitiu voltar ao desejo da leitura.

18
Dez20

As leituras de 2020

livros.jpg

       Este ano consegui atingir o meu objetivo do Reading Challenge foram 12 meses com a leitura de 13 livros. Denotei em mim uma certa irregularidade na minha leitura, houve alturas em que lia muito e devorava tudo, outras demorava imenso tempo a ler um livro. A verdade é que mesmo as minhas leituras e a vontade que me deram a ler foram como uma montanha russa, houve livros que adorei ler este ano, mas houve tantos outros que foram um verdadeiro aborrecimento ou uma desilusão.

        A desilusão que tive ao ler o primeiro livro do ano, Insustentável Saudade, foi uma espécie de presságio de muitos dos livros que viria a ler ao longo de 2020. Desiludi-me com uns quantos livros, talvez por ter expectativas elevadas ou por desejar sempre uma coisa e sair-me outra. A Gorda foi um livro que me saiu completamente ao lado do esperado, A Última Palavra foi um dos livros mais aborrecidos que li este ano e apanhei uma enorme desilusão com Os Testamentos e até gostei de ler a Biografia de Sofia Tolstoi, mas realmente não é um dos livros que mais prende.

       Mas apesar das desilusões 2020 foi um excelente ano para novas descobertas, sem dúvida que o prémio de melhor livro de 2020 para mim é Para onde vão os guarda-chuvas, este foi um dos livros que subiu imediatamente para o meu topo dos melhores livros que já li. Adorei tudo o que ele transmitiu, adorei o facto de ser um livro completamente diferente daquilo que estou habituada a ler e ainda apreciei mais a moral que vai transmitindo ao longo do livro. Este foi sem dúvida um dos livros mágicos de 2020. Mas também gostei de ler Joël Dicker (e quem não gosta?) e conclui a leitura de todos os livros deste autor. Adorei o primeiro livro que li da Margaret Atwood A História de uma serva, apesar do segundo ser uma verdadeira desilusão. E voltei a ler sobre o Holocausto com O tatuador de Auschwitz, assim como continuei a leitura da saga Millennium e que até estou a apreciar bastante.

        Este não foi um ano cheio de excelentes leituras, tive leituras muito más, mas também tive leituras muito boas o que ajudou a equilibrar a balança. Espero pelo menos no próximo ano ter tantas coisas boas para ler como neste ano de 2020.

          E como foram as vossas leituras de 2020?

17
Ago20

O Enigma do Quarto 622 (11/12)

(Imagem retirada daqui)

         Quem me lê sabe que sou uma admiradora de Joël Dicker, tendo-me apaixonado um bocadinho por casa um dos seus livros. A verdade sobre o caso Harry Quebert foi para mim o seu melhor livro, também aquele que mais o tornou famoso, mas este livro trouxe algo de novo à escrita do autor. Este livro trouxe um bocadinho do próprio Joël Dicker à narrativa o que nos levou para algo novo do que estávamos habituados com o autor. 

           Após o falecimento do seu Editor e o término de uma curta relação, Joël decidiu isolar-se no Hotel Palace de Verbier (sim, o autor é uma personagem neste enredo, assim como as memórias do seu Editor) onde se cruza com uma hospede bastante curiosa que questiona o porquê dos quartos passarem do 621 para o 623. E assim começa mais um thriller do autor, onde facilmente nos perdemos nas suas páginas e fantasias, onde rapidamente ficamos viciados no enredo e queremos adivinhar a sua conclusão. Admito que ao longo do livro, por variadíssimas vezes, tentei adivinhar o desvendar de tal enigma, mas em momento algum consegui adivinhar o que ali viria. O autor tem uma facilidade enorme em confundir o leitor com novos pormenores, com pequenos aspectos que nos escapam mas que já foram lidos, tentando fazer de nós verdadeiros detectives quando no final nos apercebemos que afinal somos uns falhados nessa área e que a resolução era muito mais complexa do que alguma vez poderíamos adivinhar.

        Este livro tornou-se rapidamente viciante nas minhas mãos, li numa semana as suas 624 páginas, de uma forma fluída e sempre ansiando pelo próximo capítulo. É este desejo que o autor nos deixa nos seus livros que tanto me faz admirar Joël Dicker, a ânsia em saber sempre mais sobrepõe-se à necessidade de dormir ou de querer fazer outra coisa qualquer que não seja ler. Se tiver que apontar uma coisa negativa a este novo livro apenas devo referir que o enredo final do livro foi demasiado "novelo de lã", acho que não havia a necessidade de ter sido tão complexo o que por momentos me fez questionar o que raio andava eu a ler, mas é apenas um pormenor, nada mais que isso.

           Por isso, resumidamente: LEIAM, não se irão arrepender.

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